O ESPORTE NÃO ACEITA MAIS RACISMO

O ESPORTE NÃO ACEITA MAIS RACISMO

ter, 15/12/2020 - 16:23
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Racismo

 

 

Uma coisa não podemos negar, o racismo no esporte não é novidade e nunca foi. Há muitos anos, infelizmente essa prática é usada nos campos de futebol. A ciência e muito menos as religiões, até hoje não descobriram o surgimento do racismo e qual a função dele na sociedade.

Muitos acreditam que os adeptos a atos racistas, possivelmente são pessoas que tem medo de perder espaço para os negros. Não conseguem entender que o mundo foi criado para todos os estilos, todos os seres e principalmente, todas as raças.

Como já dito, a perversa prática do racismo no esporte e principalmente no futebol acontece há muitos anos. Por exemplo:

Tinga
Tinga ex Volante do Cruzeiro

 

Durante um jogo da Libertadores de 2014, o volante Tinga, ex-Cruzeiro, foi vítima de racismo durante uma partida contra o Real Garcilaso-PER, pela Copa Libertadores da América. A torcida peruana hostilizou o jogador ao imitar sons de macaco quando ele tocava na bola.

Campeão brasileiro em 2009 como treinador do Flamengo, Andrade denunciou o preconceito sofrido desde 2004, quando chegou ao clube como auxiliar

Em 2012, o jogador de vôlei Wallace Souza foi chamado de "macaco" por uma torcedora na arquibancada durante uma partida entre Cruzeiro e Minas Gerais. "Essa coisa tem que ser realmente banida, é inaceitável ter esse tipo de ação em pleno século 21", desabafou.

Walace
Wallace do Volei

 

Em 2015, o ginasta Ângelo Assumpção foi alvo dos próprios colegas, dias depois de ganhar o ouro na prova de salto da etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Os três agressores foram suspensos. "Ser vítima do racismo, a gente paga muito caro. Eu entrei em depressão, fiquei dois anos muito doente com tudo isso", conta.

Por mais triste que pareça ser, é importante destacar que isso não acontece só no Brasil.

No último dia 08 de dezembro (terça-feira) o clube PSG iria enfrentar o clube turco Istanbul Basaksehir, pela fase de grupos da Liga dos Campeões. A partida foi interrompida após supostos atos racistas do quarto árbitro da partida, o romeno Sebastian Colţescu. Ele teria proferido insultos ao camaronês Pierre Webó, membro da comissão técnica do clube.

PSG e Instanbuk Basakehir
PSG & Instanbul Basaksehir 

Os atletas de ambas as equipes deixaram o gramado aos 22 minutos da primeira etapa e não retornaram ao gramado do Parque dos Príncipes. A Uefa transferiu o jogo para a quarta.

Será que agora, até que enfim o racismo passará a ser combatido com ações mais severas no esporte? Esperamos que essa atitude dos jogadores do PSG e do Istanbul Basaksehir sirva de exemplo a ser seguido, quando essa prática absurda for usada novamente.

Afinal de contas, estamos cansados desses episódios e ninguém faz nada. Hora de agir, hora de abandonar partidas, hora de dar um basta nisso, porque o mundo e o esporte não aguentam mais racismo.

 

 

 

 

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