UMA ODE A NY, A MAÇÃ MAIS COBIÇADA DO PLANETA

UMA ODE A NY, A MAÇÃ MAIS COBIÇADA DO PLANETA

qua, 11/11/2020 - 22:06
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NOVA YORK

NOVA YORK

 

Museu De Queens

Homenagem do museu de Queens aos milhares de trabalhadores em NYC.

Geralmente quem vive em Nova York é suspeito em falar sobre o que torna a cidade tão especial e tão atrativa para milhões de pessoas que a cada ano vem a grande maçã em busca de realizarem seus sonhos e de oportunidades que geralmente não conseguem obter em seus portos de origem.

O ano de 2020 poder ser considerado um ano atípico para uma cidade que anualmente recebe mais de 50 milhões de turistas. Nova York, a cidade que não para, foi obrigada a pisar forte no seu freio e quase parar totalmente sua frenética vida por causa do COVID-19, o coronavírus. Não foi somente Nova York que foi obrigada a quase parar, o planeta foi forçado a diminuir seu ritmo de rotação. Assim como o resto do mundo, Nova York foi obrigada a adaptar-se a uma nova realidade rápidamente.

Foi exatamente isso que a cidade fez desde de Março quando praticamente entrou em um lockdown. Durante o pico da pandemia, quando a cidade contabilizava mais de 800 mortes diárias, os novaiorquinos arregaçaram as mangas e seguiram labutando de maneira bastante distinta mantendo a cidade e funcionamento.

Médicos, enfermeiras e trabalhadores hospitalares, que muitas vezes estavam sem os equipamentos apropriados de proteção nos hospitais locais, seguiram trabalhando e em muitos casos mais de 18 horas por dia. Maquinistas e funcionários do Metropolitanos da cidade que em dias normais transportam mais de 5 milhões de pessoas seguiram trabalhando e ajudando aqueles que precisavam chegar a seus locais de trabalho. Milhares de entregadores que trafegam a cidade nas suas bicicletas seguiram trabalhando fazendo suas entregas nos milhares de edifícios espalhados pela cidade porque os restaurantes fecharam suas portas para qualquer atividade interna.

Biblioteca Publica de Nova York

Biblioteca pública de Nova York

Para estes verdadeiros heróis o vírus não era assim tão forte que não poderia ser combatido ou pelo menos contido da melhor maneira possível. E verdade que muitas pessoas com medo das incertezas arrumaram suas malas e deixaram a cidade. Entretanto, é verdade também que milhões de novaiorquinos não arredaram seus pés e resolutamente seguiram na cidade. Nova York não sucumbiria por causa de um vírus.

Nova York em tempo recorde teve que se adaptar a esta nova realidade. Escritórios e o comércio local foram obrigados a fecharem suas portas. As luzes da Broadway, assim como museus, galerias e parques públicos foram obrigados a fecharem. Escolas e universidades locais também fecharam suas portas. O prefeito da cidade, Bill de Blasio juntamente com o governador trabalharam juntos para combater a epidemia confiando nas autoridades sanitárias locais. 

Nova York é um local com um cultura completamente distinta do resto da América. A prova disso está na sua resiliência em não se entregar para um vírus letal. As luzes da ilha de Manhattan certamente estão um pouco ofuscadas, mas elas não estão apagadas. Assim como a cidade se ergueu após os ataques terroristas as torres gêmeas no 11 de Setembro, ela voltará com toda sua força máxima, o seu explendor costumaz e toda sua vitalidade que lhe peculiar.

Edson Cadette
International Correspondent
Afropress.com.br
New York - NY
(646) 234 - 2012