TATOS & DIGITAIS
Parece que a pandemia do novo coronavírus não atrapalhou totalmente o ritmo de produção do ator e diretor Rodrigo Hallvys. Respeitando o isolamento social, que impede eventos públicos que causam aglomerações, o artista lança nesta sexta-feira, 13, através da rede social instagram @rhsolucoesartisticas o livro “Tatos e digitais”, terceira volume de uma coleção de quatro livros que inspiram um ciclo de momentos vividos pelos seres humanos de uma forma
geral.
“Tatos e digitais” segue a premissa de seus antecessores “O dia D” (2018) e “Epitáfio do amor” (2019), trazendo em suas 80 páginas, um conteúdo de cinquenta textos que discursam sobre relacionamento, críticas sociais, análises de comportamento e, desta vez, composições musicais escritas por ele mesmo.
O tema do terceiro livro tem quase que em seu foco total a paz interior que um ser humano sente após superar a dor de um término de relacionamento.
-Foi doloroso. Tínhamos um casamento planejado, filho planejado. E o término não foi por falta de amor. Quando o ser humano não termina uma relação no sentido de livramento, termina num rompimento de angústia, de frustração de planos. Depois que passamos essa espécie de “luto” começamos a entender como amadurecemos e olhamos para nós mesmos
com uma sensação de paz interior. Passamos a observar o que está a nossa volta e o que ainda podemos ajudar a desenvolver – comenta.
Embora o trabalho de escrita de Rodrigo seja quase que completamente voltado a roteiros cênicos, os livros conquistaram o público, chegando a esgotamento de exemplares rapidamente e um dos textos do primeiro livro foi selecionado para a “III Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea”, lançado pela Chiado Books International Group em país da Europa
e África. “Nunca imaginei que algo do tipo aconteceria. Foi uma surpresa!”, ressalta.
Com prêmios em categorias distintas no World Actors e Olho Vivo, Rodrigo Hallvys diz que defender a pluralidade artística é necessária para o desenvolvimento de aptidões e a própria independência do profissional do ramo.
-Comecei no teatro experimentando atuação aos nove anos e vi que queria viver disso como profissão. Quando me dei conta já estava roteirizando, dirigindo, negociando investidores,desenvolvendo artes gráficas, compondo, cantando e desenhando cenários e figurinos. Por fim acabei montando minha própria produtora. Conhecimento não ocupa espaço e, ao mesmo tempo, faz você conquistar o seu. – detalha.
Talvez a arte precise disto. Precise ser mais compreendida para os artistas poderem trabalhar em paz. E o que não falta são o artistas dispostos a pensar e produzir arte. Rodrigo Hallvys vem se dedicando a isso.
Site: www.rodrigohallvys.com.br
Foto: Divulgação / Maycon Lendel